sexta-feira, 15 de junho de 2012

Os mandamentos naturais da criança!

Os mandamentos naturais da criança indicados por Rubem Alvez deixa muito claro para nós que o tempo da infância exige liberdade para explorar todos os sentidos, espaços e movimentos!
Vamos refletir os direitos naturais da criança:
Direito ao ócio: toda criança tem o direito de viver momentos de tempo não programado pelos adultos.
Tempo programado nos remete à racionalidade e à limitação, ações muito próprias para o adulto. Já a criança requer utilizar seu tempo para brincar com criatividade e expansividade.
Direito a sujar-se: toda criança tem o direito de brincar com a terra, a areia, a água, a lama e as pedras.
Existe bem mais precioso que todos estes elementos da natureza? O contato das mãos direto na areia fazendo castelos, desenhando rios e cachoeiras e arranjando as pedras é altamente educativo.
Direito aos sentidos: toda criança tem o direito de sentir os gostos e os perfumes oferecidos pela natureza.
A natureza OFERECE À CRIANÇA CHEIROS E PERFUMES DE SEUS FRUTOS E FLORES.
Direito ao diálogo: toda criança tem o direito de falar sem ser interrompida, de ser levada a sério nas suas ideias, de ter explicações para suas dúvidas e de escutar uma fala mansa, sem gritos.
A criança ao se expressar em suas falas revela sua grande afetividade e a sua relação com a vida.
Direito ao uso das mãos: toda criança tem o direito de BRINCAR COM BRINQUEDOS DE MADEIRA, MODELAR COM ARGILA E AREIA E OBSERVAR O FOGO.
A criança aprende quando realiza as suas próprias experiências, cria uma memória e se insere socialmente a estes contextos. Se tiver a natureza bem próxima do seu dia a dia será um defensor natural da vida.
Direito a um bom início: toda criança tem o direito de comer alimentos saudáveis desde o nascimento, de beber água limpa e respirar ar puro.
Cuidar, assistir, alimentar e proteger é dever do adulto. A criança necessita de cuidados para garantir um crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Direito à rua: toda criança tem o direito de brincar na rua e na praça e de andar livremente pelos caminhos, sem medo de ser atropelada por motoristas que pensam que as vias lhes pertencem.
Aqui deixamos uma reflexão: as cidades cresceram e o trânsito ainda não tem regras de civilidade!
Direito à natureza selvagem: toda criança tem o direito de construir uma cabana nos bosques, de ter um arbusto onde se esconder e árvores nas quais subir.
Quem não brincou de esconde-esconde no jardim da casa ou no parque, ou estendeu um lençol bem grande sobre as cadeiras ou poltronas da casa para criar a sua própria cabana?
Direito ao silêncio: toda criança tem o direito de escutar o rumor do vento, o canto dos pássaros, o murmúrio das águas.
É simplesmente apaixonante!
Direito à poesia: toda criança tem o direito de ver o sol nascer e se pôr e de ver as estrelas e a lua.

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